quinta-feira, 9 de junho de 2016

A despedida nunca é fácil

Estive distante novamente, pra variar sem ânimo pra escrever sobre os temas complicadinhos que eu costumo gostar de abordar (que aguardam sua vez em uma listinha que faço dos assuntos interessantes que penso serem muito válidos pra colocar aqui). Meu último post aqui foi sobre o Holistipet, dia 16 de Abril. Pois é, aí fiquei doente (com chikungunya) bem na semana do Holistipet, nem consegui acompanhar todo o Congresso conforme gostaria, mas como fica tudo disponível online, não perdi nada!! Fica aqui a dica pra quem perdeu: é possível comprar ingresso e ter acesso a todo o conteúdo, vale a pena!

Hoje não vou falar sobre nada complicado, mas sobre algo difícil por ser doloroso. Há quem pense que a gente que tem muitos cães, não sente quando partem, ou que sentimos menos. Sabe que eu até gostaria de ter certa frieza pra não sofrer nem chorar, mas acho que se alguém chega a esse ponto, sequer merece ter um animal de estimação. Eu tenho cães porque os amo. Sou completamente apaixonada por eles e quero o melhor pra cada um. Acho que nunca vou me "acostumar" com a despedida, e acho que assim é melhor, pois é sinal de que eu continuo amando-os infinitamente.

Hoje às 3 horas da manhã eu chorava como choro agora. Hoje a Farah (Brenda von der Nahmisté) morreu. Ela foi a Pastor Alemão mais doce que eu já tive, e arrisco dizer que foi a pastora que mais gostava de mim (e acho que por isso eu gostava tanto dela, minha "Farofa" ou "Farofí-Farofá").
Não foi inesperado, não me pegou de surpresa, mas dói. De certa forma sinto alívio por ela e pela homeopatia terem me dado o privilégio de não vê-la sofrer quase. Isso é uma bênção.
Ela já vinha mostrando sinais de senilidade, como fraqueza e pouca atividade, mas estava bem. A fraqueza se intensificou nos últimos dias e passava mais tempo deitada. Até anteontem comeu normalmente e se levantava. Ontem ela ficou realmente ruim, não se levantou, não quis comer, não quis beber água, só me olhava. O olhar aflito deu lugar a um olhar sereno logo após medicá-la (com homeopatia, sem stress, sem picadas, sem dor), e isso me confortou muito. Passou o dia quieta, calma, deitadinha. Sabíamos que a hora dela partir estava próxima, que a energia vital dela estava quase acabando. E de madrugada ela se foi. Descanse em paz.


Um comentário:

  1. Meus sentimentos.
    Não gosto nem de imaginar quando meus gordinhos (pugs) se forem.

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