domingo, 28 de julho de 2013

Comida ou ração, eis a questão!

Será que a ração é mesmo a melhor opção de alimento para o seu cão? Você já parou para pensar que todo produto industrializado tem estampado em sua embalagem um monte de benefícios à saúde, exatamente para convencê-lo a comprar? Mas, afinal, o que lhe parece mais saudável: um alimento altamente processado, repleto de aditivos, feito de subprodutos e com grãos transgênicos, ou comida de verdade feita com ingredientes frescos e escolhidos por você?

Quem se interessa, busca informação e faz o teste, geralmente não volta nunca mais pra ração. Além de todos os benefícios nutricionais do alimento verdadeiramente saudável, da digestão facilitada, das fezes em menor volume e sem odor forte, dá gosto de ver a alegria dos cães a cada refeição. Existem valiosas fontes de informação sobre o assunto, mas especificamente em português, eu recomendo esses dois sites, que são de veterinárias:
E também esse grupo no Facebook, com muitos adeptos ajudando nas dificuldades, ensinando e tirando dúvidas:

Se o problema é tempo para fazer as compras dos ingredientes e preparar as refeições, já temos à venda aqui no Brasil excelentes opções de alimentos 100% naturais, completos e balanceados, como as deliciosas comidinhas da Pet Delicia, que possui loja no Rio de Janeiro e já tem seus produtos disponíveis em diversas lojas de todo o país, para os paulistanos tem também La Pet Cuisine, com refeições entregues em casa ou à venda em lojas de São Paulo, e para os cariocas tem também as refeições sob medida da Pet Chef .

Para quem consegue organizar seu tempo para fazer as compras e preparar as refeições do seu cão, mas está inseguro ou então seu pet tem necessidades específicas (caso seja diabético, cardiopata, etc.), a melhor opção é consultar um nutricionista, ele vai formular um cardápio especialmente para o seu cão e te orientar no que for preciso. Conhecemos excelentes profissionais, se precisar nos escreva pedindo indicações. Nosso e-mail é o phanomen@gmail.com

Ao ler nossos relatos sobre os imensos benefícios da Alimentação Natural, alguns proprietários que (infelizmente) não cogitam deixar de dar ração, nos questionam sobre alimentos que poderiam ser adicionados à ração, com a ideia de incrementá-la nutricionalmente e assim ainda fazer um agrado ao seu cão. A princípio, as rações de boa qualidade não precisam de suplementação, no entanto uma incrementada é muito bem vinda no caso de rações comerciais de baixa qualidade.

Outro dia me deparei com um excelente texto no blog Mãe de Cachorro Também É Mãe, escrito pelas veterinárias Sylvia Angélico, do Cachorro Verde, e Gabriela Netto, do Cantinho Animal. Ele fala de ingredientes que podem ser adicionados à ração e também alerta sobre alimentos proibidos (tóxicos) ou não recomendados.

Transcrevo parte dele abaixo, com uma só alteração: citando a gordura de côco (opção mais barata mas com propriedades idênticas) além do óleo de côco.

Como enriquecer a ração do seu animal com segurança:

- Esqueça o cálcio. Ele é um elemento muito barato e está presente em teores mais do que adequados em todas as rações, mesmo nas mais econômicas.

- Proteína de origem animal é sempre bem-vinda na dieta de carnívoros saudáveis. Você pode acrescentar, por exemplo, uma porção (25, 50 ou 100 gramas, dependendo do porte do animal) de fígado (alimento rico em proteína, vitaminas e minerais) de galinha ou de boi à ração, uma a duas vezes por semana. Cozinhe moderadamente para não acarretar grandes perdas nutricionais, ou ofereça cru, tomando o cuidado de congelar a peça por 3 dias, para torná-la livre de parasitos.

- O ovo também é um super alimento, fonte de proteína, gorduras, vitaminas e outros elementos benéficos a saúde. Ofereça 1 a 2 ovos de codorna ou de galinha (dependendo do porte do animal) por semana, misturado à ração ou como petisco. Pode ser oferecido cru (mais nutritivo) ou cozido.

- Carnes devem ser oferecidas com moderação. Prefira oferecer alimentos mais completos, como o fígado e os ovos sugeridos nos tópicos anteriores, mas se, preferir, adicione um pouco de carne crua ou cozida à ração de seu animal algumas vezes por semana.

- Probióticos são importantes para a adequada saúde intestinal e promoção da imunidade, eles fornecem as “boas bactérias”. Boas opções incluem Iogurte Natural (www.cachorroverde.com.br/iogurte.php), Kefir (http://pat.feldman.com.br/?p=6631) ou Estibion Plus Neem, um complemento comercial que contém diversas espécies de bactérias benéficas, além do Neem ser uma planta que ajuda a repelir pulgas e carrapatos. (http://www.lamorim.com.br/estibionplusneem.php). Tanto o Iogurte Natural quanto o Kefir podem ser oferecidos diariamente na ração do animal, de acordo com o porte do animal (1 colher de chá, de sobremesa ou de sopa).

- Um grande promotor da saúde nos animais e nas pessoas é o alho fresco. Seu consumo diário está associado ao combate natural a vermes, pulgas, vírus, bactérias etc, além de estimular a imunidade, ajudar a prevenir tumores e a regular o colesterol e os níveis de açúcar no sangue. A questão é não exagerar na quantidade, já que o alho em excesso pode provocar anemias nos cães. Os gatos não devem receber alho, mesmo em pequenas quantidades, por serem mais suscetíveis a intoxicação. Para cães de pequeno porte, acrescente 1 lâmina (1/7) de 1 dente médio de alho picada por dia na ração; para cães de porte médio, ofereça 1/5 de 1 dente médio de alho picado; e para cães de porte grande e gigante, cerca de 1/3 a ½ dente de alho picado por dia.

- As rações de qualidade já apresentam ácidos graxos essenciais. No entanto, existem alimentos ricos em gorduras de outros tipos que também podem beneficiar a saúde dos cães. É o caso do óleo ou gordura de coco, que estimula as defesas naturais e ajuda a manter o peso saudável. 

- Em relação aos vegetais, é preciso ter moderação. Frutas e legumes são fontes de vitaminas, fibras e são ricas em água, o que as tornam indicadas para animais acima do peso. Entretanto, devemos lembrar que as rações já apresentam um elevado teor de vegetais em sua composição e que os cães são carnívoros. Uma grande quantidade de vegetais na dieta pode desbalancear a alimentação, predispondo-os a deficiências protéicas e alterações urinárias por mudanças no pH. Para não cometer erros o ideal é que se ofereça uma pequena porção diária desses alimentos, como petisco ou lanche.

- Ossos carnudos crus são uma boa opção para manter os dentes e as gengivas limpos e saudáveis. Ofereça uma vez por semana um grande osso bovino carnudo e poroso, como a rótula (joelho), ou o osso da bacia, do peito ou uma vértebra grande. Ossos longos devem ser evitados por serem rígidos demais, o que pode favorecer fraturas nas pontas dos dentes.

Alimentos que devem ser evitados:
- Sementes de maçã: liberam pequenas quantidades de cianeto (um veneno) no estômago.
- Ossos cozidos: o cozimento altera a composição molecular do colágeno ósseo, tornando o osso mais rígido, difícil de ser digerido e potencialmente perfurante.
- Uvas e passas: alguns trabalhos científicos têm demonstrado que o consumo de pequenas porções de uvas e passas, por motivos ainda desconhecidos, tem causado danos renais em cães suscetíveis.
- Macadâmias: podem causar transtornos locomotores nos cães.
- Chocolate: pode desencadear distúrbios cardíacos e neurológicos.
- Batatas cruas: contêm uma toxina chamada solamina que pode provocar problemas gastrointestinais. O cozimento anula essa substância.
- Cebola, alimentos acebolados e papinhas de neném industrializadas salgadas: apresentam uma substância capaz de provocar anemia severa em cães e gatos.
- Doces e alimentos preparados com farinha branca (bolos, pães, pizza, polvilho, salgadinhos): predispõem o animal ao acumulo de tártaro, à obesidade, ao diabetes, e a alergias alimentares, mesmo em pequena quantidade. São fontes de calorias vazias (poucos nutrientes).
- Alimentos industrializados ricos em sódio (embutidos, azeitonas, amendoim, queijos amarelos etc.): podem causar retenção de líquido e problemas arteriais nos cães.
- Leite: alguns animais são intolerantes ao açúcar do leite (lactose), apresentando diarreia e/ou gases ao consumirem esse alimento.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Um relato que vale como alerta

Essa surpreendeu até quem já é adepto de dietas caseiras (alimentação natural). Perceba que não se trata de afirmação sobre cura, mas sim uma resposta muito positiva do sistema imune devido à troca da dieta.

Leiam esse relato da Mariana Volker, proprietária de uma linda Sheltie chamada Lory:

"Oi pessoal! Vim aqui deixar um relato, um conselho pra quem tem bichos de estimação (ou não!)..

Muitos de vocês sabem que tenho uma cachorra, a Lory. Uma pastora de shetland de 6 anos. O que poucos sabem é que em abril desse ano descobri que ela estava com câncer. Um dos piores: mastocitoma grau III, com alto índice metastático. De abril até junho foram 3 cirurgias no total, onde ela retirou mais de 8 tumores, e começou a quimioterapia (vimblastina, lomustina e prednisolona). Mesmo com a medicação e cirurgias, os tumores não paravam de aparecer e crescer numa velocidade assustadora. Boca, olho, pescoço, barriga, tórax e até nas genitais. Raspamos todo o pelo para ficar de olho, trocamos o medicamento mas também não funcionou. No começo de julho eu estava devastada. Ela estava devastada. Toda encaroçada e começando a ficar prostrada, desanimando. No dia 8 de julho, após leva-la à veterinária e constatar que não havia mais o que fazer, eu estava preparada para o pior.

Foi quando tive uma luz: ao voltar pra casa decidi que não daria mais ração pra Lory (ela já comeu de várias marcas e tipos, mas recentemente estava comendo Golden Formula). A partir dai comecei a dar apenas comida natural: legumes, hortaliças, frutas, castanhas, carne branca, ovos, carne vermelha e arroz. Fazia um panelão com tudo e batia no liquidificador, pois ela estava com um tumor tão grande na boca que feria o tempo todo, então comer qualquer coisa sólida estava machucando.

É ai que entra o motivo do meu relato: em uma semana vi minha cachorra mudar. A cada dia que passava os tumores iam murchando, secando, desaparecendo. Até os purulentos secaram por completo (alguns mastocitomas soltam “mastócitos” e cheiram bem mal, ficam tipo uma ferida com pus). Pra minha surpresa fui vendo ela melhorar e a doença regredir dia após dia. E olha que de lá até hoje foram apenas 17 dias. Não sei se é um milagre, se a ração estava intoxicando minha cachorra, mas isso tudo me fez parar pra pensar sobre a alimentação que damos para os nossos bichos...

Se para nós, humanos, viver uma vida à base de comida processada pode ser mortal – e é, sabemos que aumenta consideravelmente o risco de câncer e doenças cardíacas – imagine então para os nossos bichos? Hoje, posso dizer que estou mudando meu pensamento, pesquisando sobre alimentação natural para cães e com vontade de passar isso à diante, já que estou vendo com meus próprios olhos uma mudança radical na minha cachorra.

Então aqui fica meu conselho: você que tem cachorro, gato... comece a prestar mais atenção na comida que você está dando a ele, nos tipos de doenças que seus bichos apresentam e como, talvez, uma mudança na alimentação pode transformar tudo. Eu tive a grande sorte de cortar a ração por intuição, instinto, não sei, mas fico imaginando quantos bichos não tiveram essa sorte e quantos ainda poderemos ajudar...

Ai vai uma foto que fala por si só"


terça-feira, 16 de julho de 2013

Alimentação Natural

Devido aos diversos contatos que recebemos de pessoas interessadas na Alimentação Natural, quase sempre curiosas quanto ao que e quanto de cada alimento os nossos exemplares comem, decidi fazer esse post.

Quanto às dúvidas sobre o preparo e oferta, minha recomendação é sempre a mesma: LEIA TODO O CONTEÚDO DO SITE www.cachorroverde.com.br! Geralmente me questionam sobre assuntos que são abordados e super bem esclarecidos pelo site. Eu sei onde tem cada resposta porque eu li o Cachorro Verde inteirinho e é por isso que eu indico: o site é uma fonte quase que inesgotável de informação sobre dietas caseiras para cães e gatos saudáveis.

Você quer saber O QUE e QUANTO os nossos cães comem para ter ideia do quanto o seu cão deverá comer?

Primeiro é preciso descobrir quanto de alimento é necessário, por dia, e isso é individual. Vai depender não só do tamanho e porte físico, mas do metabolismo e nível de atividade.

Atualmente temos 22 cães conosco e os alimentamos com o modelo de dieta CRUA: http://www.cachorroverde.com.br/an_guia_caes.pdf. No modelo que adotamos, cada cão recebe, por dia, 50% de meaty bones ou ossos carnudos (sempre cru), 15% de carnes e/ou ovos, 10% de vísceras e 25% de vegetais e/ou carboidratos. A maioria dos nossos cães (15 deles) recebe 900g de alimento ao dia para manutenção, porém não são todos de mesmo tamanho e nível de atividade, dentre eles estão, por exemplo, 2 filhotes de 5 meses (embora menores, filhotes precisam comer um volume maior de alimentos). Temos outros 6 exemplares que precisam comer mais por serem maiores ou mais ativos (atletas), e também o Paçoca, um SRD de 14kg que come 400g por dia. As informações sobre como calcular a quantidade para o seu cão, inclusive conforme a idade e porte dele, estão no site www.cachorroverde.com.br. Depois é preciso acompanhar como o seu cão fica com aquela quantidade de alimento, e ajustar se necessário.

Se seu cão precisa comer 1kg de alimento ao dia, por exemplo, ele deverá receber diariamente: 500g de meaty bones + 150g de carnes e/ou ovos + 100g de vísceras + 250g de vegetais.

Abaixo está a tabela "guia" que usamos para as compras semanais (é a quantidade que cabe no nosso freezer e geladeira), com as quantidades de alimento usualmente consumidas pelos nossos exemplares, divididos em 4 "categorias" (conforme o tipo de ingrediente).
Lembrando que gestantes, lactantes ou filhotes em desmame recebem formulação um pouco diferente, e as recomendações também não valem para cães com necessidades especiais - nefropatas, hepatopatas, diabéticos, etc.: esses precisarão de dietas especiais específicas.

Quantidade de alimento x  nº de cães
50%  Meaty Bones
15%  Carnes / Ovos
10%  Vísceras
25%  Vegetais / Carboidratos
900g x 15
450g x 15 = 6750
135g x 15 = 2025
90g x 15 = 1350
225g x 15 = 3375
1kg x 4
500g x 4 = 2000
150g x 4 = 600
100g x 4 = 400
250g x 4 = 1000
1,4kg x 2
700g x 2 = 1400
210g x 2 = 420
140g x 2 = 280
350g x 2 = 700
400g x 1
200g x 1
60g x 1
40g x 1
100g x 1
TOTAL POR DIA
10,350kg
3,105kg
2,070kg
5,175kg
TOTAL POR SEMANA
72,450kg
21,735kg
14,490kg
36,225kg

















Os ingredientes que compõem cada categoria e podem ser oferecidos (assim como os proibidos) estão listados no Cachorro Verde, nesse link: http://www.cachorroverde.com.br/index.php/alimentos-que-podem-ser-oferecidos/

Aqui vou colocar alguns ingredientes de cada categoria:

Meaty Bones (ou Ossos Carnudos)*: nessa categoria entram os cortes de carne cujos ossos possam ser ingeridos completamente e que uma parte significativa da porção seja formada por ossos para garantir o equilíbrio entre o cálcio (fornecido pelo osso) e o fósforo (fornecido pela carne). Por exemplo: pescoço, asa, pé, coxa, sobrecoxa, peito e dorso de frango, pescoço de peru, sardinha, cavalinha, codorna, etc.
* Atenção:
Essa categoria DEVE ser oferecida CRUA, se tiver receio ou não gostar da ideia por qualquer motivo, opte pela dieta cozida seguindo as orientações do CachorroVerde: http://www.cachorroverde.com.br/index.php/super-guia-da-dieta-caseira-cozida-para-caes/
Para saber quais meaty bones são seguros de oferecer conforme o tamanho do seu cão, veja essa postagem: http://phanomen.blogspot.com.br/2013/05/oferta-segura-de-meaty-bones.html

Carnes / Ovos: nessa categoria entram os ovos e quaisquer cortes de carne sem ossos, de qualquer espécie. Por exemplo: ovos de galinha, codorna ou pata, coração, língua e músculo de boi (carne moída com gordura!! é bom que tenha mais gordura se o seu cão é saudável, então não se preocupe com carnes magras ou "moída de 1a"), pernil, lombo, língua e coração suíno, moela, coração, carne de peito ou coxa de frango, filé de peixe.

Vísceras: nessa categoria você pode oferecer vísceras de qualquer espécie. Por exemplo: fígado, rim, baço (nome popular: passarinha), pulmão, cérebro, sarapatel ou frissura.

Vegetais (verduras, legumes, frutas) e carboidratos: abobrinhas (italiana, paulista, brasileira), abóbora, cenoura, tomate, beterraba, vagem, berinjela, brócolis, couve-flor, couve-manteiga, maçã, banana, manga, mamão, batata doce (só cozida!), arroz (só cozido!), macarrão (só cozido!).

Nós optamos pela dieta crua, por isso quase tudo é cru, com exceção dos tubérculos (como a batata doce, que damos com frequência e nossos cães amam!), do arroz e do macarrão. Porém, para que os vegetais sejam digeridos por nossos carnívoros, precisam passar pelo liquidificador e viram "purê de vegetais" como eu mostro nessa postagem: http://phanomen.blogspot.com.br/2009/10/preparo-da-mistura-de-vegetais.html. Uma alternativa é oferecer os vegetais cozidos, assim são bem digeridos também (e mais palatáveis para os cães mais enjoados para comer vegetais). Atenção: todos os túberculos (batata, mandioquinha, inhame, cará, etc.) devem ser oferecidos cozidos.

Tendo em vista que fazemos para muitos cães, misturamos vários vegetais, mas pode-se escolher 1 ou 2 vegetais diferentes a cada dia ou 2-3 dias, tranquilamente!

Com exceção do ovo (que deve ser adicionado na hora de oferecer o "prato"), os ingredientes podem ser separados em porções e congelados por 7, 15 ou até 30 dias! Organize-se, reserve um dia para o preparo das porções para vários dias (dependendo da capacidade do seu congelador / freezer), depois basta tirar do congelador ou freezer a tempo de descongelar para a próxima refeição.

E os suplementos?
Suplementos são opcionais mas trazem benefícios muito válidos, por isso adicionamos, diariamente e para cada cão, os seguintes itens:

Suplementos
Iogurte natural integral
1 colher de sopa
Óleo vegetal (azeite ou de côco)
1 colher de sopa
Levedo de cerveja em pó
½ a 1 colher de chá
Alho fresco (cru)
1 ‘lâmina’
Cúrcuma
1 pitada
Gengibre
1 pitada
















Alguns detalhes mudaram das postagens mais antigas: antes eu batia o alho e ovos junto dos vegetais (no liquidificador) mas descobri - pela Dra. Sylvia do www.cachorroverde.com.br - que tanto o alho quanto o ovo perdem boa parte de suas propriedades dessa forma, então agora adiciono uma lasca de alho e o ovo na hora de servir! E para que a gema tenha seus nutrientes totalmente aproveitados, ela não deve ser estourada, a não ser pelo próprio cão na hora de comer.
A casca do ovo não é aproveitada se não passar pelo forno antes de ser triturada, então eu normalmente jogo fora as cascas, a não ser que precise fazer pó de casca de ovo (uma excelente fonte de cálcio para versões da dieta caseira sem ossos), veja como preparar o pó de casca de ovo aqui: http://www.cachorroverde.com.br/index.php/tudo-sobre-o-po-de-casca-de-ovo/.

Pesquise preços, calcule as quantidades, vá às compras, ponha as mãos à obra e veja que vale a pena: seu cão muito mais animado pra comer uma comida infinitamente mais saudável e nutritiva, com ingredientes escolhidos POR VOCÊ!!!

Postagens anteriores sobre o tema:
http://phanomen.blogspot.com.br/2013/05/na-carne-brasileira-tem-hormonios-nao.html
http://phanomen.blogspot.com.br/2013/05/oferta-segura-de-meaty-bones.html
http://phanomen.blogspot.com.br/2012/01/refeicao-de-hoje.html
http://phanomen.blogspot.com.br/2011/02/reportagem-sobre-alimentacao-natural.html
http://phanomen.blogspot.com.br/2009/10/preparo-da-mistura-de-vegetais.html
http://phanomen.blogspot.com.br/2009/04/primeira-refeicao-de-carne.html
http://phanomen.blogspot.com.br/2009/02/preparando-comida.html
http://phanomen.blogspot.com.br/2009/01/roendo-ossos.html