quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Colar de Garra - as verdades

Passeando por vários sites, me deparei com uma página informativa sobre o colar de garra. Faz tempo que penso em escrever um artigo sobre o assunto, mas isso ainda está em projeto por falta de tempo e inspiração. Não foram poucas as vezes em que fomos hostilizados por pessoas sem conhecimento sobre o assunto, que acharam estarmos torturando nossos cães ao usar um simples colar de garra neles.

Existem várias páginas sobre o assunto em inglês, muito esclarecedoras para quem não é familiarizado e se assusta com a aparência da garra, mas o que me chamou a atenção é que essa mostra os números de um estudo feito na Alemanha (transcrito abaixo), do qual tínhamos conhecimento, porém sem muitos detalhes. Aos que ainda acham que colar de garra é tortura, vejam os números revelados pelo estudo.

Em inglês:

A Study on Prong Collars was done in Germany:

- 100 dogs were in the study. 50 used choke and 50 used prong.
- The dogs were studied for their entire lives. As dogs died, autopsies were performed.
- Of the 50 which had chokes, 48 had injuries to the neck, trachea, or back. 2 of those were determined to be genetic. The other 46 were caused by trauma.
- Of the 50 which had prongs, 2 had injuries in the neck area, 1 was determined to be genetic. 1 was caused by trauma.

The numbers seem to speak for themselves.
(Information about above study taken from an Anne Marie Silverton Seminar)


Tradução:

Um estudo sobre Colares de Garra foi feito na Alemanha:

- 100 cães fizeram parte do estudo. 50 usaram enforcador liso e 50 usaram o de garra.
- Os cães foram estudados durante toda sua vida. Conforme morriam, necrópsias eram realizadas.
- Dos 50 que usavam enforcador liso, 48 apresentavam lesões no pescoço, traquéia, ou coluna. 2 deles foram determinados como sendo de causa genética. Os outros 46 foram causados por trauma.
- Dos 50 que usavam enforcador de garra, 2 tinham lesões na área do pescoço e 1 foi determinado como sendo de causa genética. 1 foi causado por trauma.

Os números parecem falar por si mesmos.
(Informações sobre o estudo retirado de um Seminário de Anne Marie Silverton)


A quem tiver interesse, vale a pena ler a página toda.
Se não souber ler inglês, use o tradutor do Google - não fica uma tradução perfeita, mas dá pra entender.



Boa leitura - e viva o conhecimento!

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Ninhada S (Dobe): Ryker x Ariska

Nasceu ontem a tão esperada ninhada dos nossos importados 100% linha de trabalho, Ryker e Ariska. São 8 machos e 3 fêmeas muito ativos e saudáveis.

Se você estiver interessado em adquirir um filhote dessa ninhada, entre em contato conosco, temos ainda alguns filhotes machos disponíveis para reserva.

sábado, 18 de dezembro de 2010

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Carta para Ana Maria Braga - por Camilli Chamone

Prezada Ana Maria Braga,

antes de discorrer sobre o assunto que me traz aqui, gostaria de parabenizá-la pelo seu sucesso.
Você é unanimidade nas manhãs de muitas mamães, titias, vovós, papais, titios e vovôs - até os adolescentes e as crianças curtem assistir o seu programa.

Como pessoa pública queridíssima, presente em milhares de lares de todas as classes sociais diariamente, você pode imaginar o peso de suas palavras, para cada um dos seus fiéis telespectadores, não é mesmo? É um poder imenso que você tem nas mãos, conquistado pelos seus próprios e merecidos méritos.

Por isso lhe escrevo agora.

Sou criadora de cães, portanto, não tenho nada contra a reprodução dos mesmos. Adoro cães de raça e sem raça - ou multirraças, como prefiro dizer.

Entretanto, a situação de grande parte dos cães no Brasil é deplorável.
Os abrigos particulares, as ONGs e o Centros de Controle de Zoonoses do governo (CCZs) estão abarrotados de cães abandonados, cães que nasceram nas rua, cães doentes.
De onde vieram estes cães? Com certeza, da procriação inescrupulosa, sem critérios e/ou da colocação dos cães em lares inadequados, resultando em abandono.

Você sabia que nos EUA, 68% da população canina vem de pessoas que procriam seus cães domesticamente, sem nenhum propósito com o melhoramento da raça? Imagine o que acontece aqui no Brasil! A propósito, essas pessoas são chamadas de "criadores de fundo de quintal" em todas as traduções, de todos os idiomas.


Pois então, sendo você a voz que conduz, em um meio de comunicação de massa, que tal contribuir com campanhas que promovam a educação da população ao invés de induzir as pessoas a reproduzirem seus cães em casa?
Motivos para isso? Vários!
- controlar a superpopulação de cães;
- diminuir o número dos cães abandonados que residem sofridamente em abrigos e nos CCZs;
- controlar o avanço da leishmaniose canina e da leishmaniose humana;
- controlar o avanço de outras zoonoses (verminoses, micoses, raiva etc.)


Por mais incrível que possa parecer, a maioria das pessoas não dimensiona os desdobramentos sociais que um simples acasalamento pode gerar. Acredito eu, por ignorância mesmo. Mas você pode ser a voz da lucidez para essas pessoas!


Quando você acasalou sua Belinha, anos atrás, muitas pessoas decidiram acasalar suas Belinhas, sabia disso?
Qual será o resultado disso hoje? Onde estarão estes filhotes? E os filhos e netos e bisnetos destes filhotes?
Estarão todos em lares amorosos ou estarão eles largados em um quintal qualquer, privados de cuidados básicos ou abandonados nos CCZs ou em gaiolas imundas, reproduzindo sem parar, nas mãos dos fabricantes de filhotes?

Hoje, assisti uma matéria do seu programa que me deixou profundamente triste, desconsolada, desolada, arrasada...
Essa matéria mostrava o acasalamento entre 02 (dois) cães da raça que eu defendo com unhas e dentes, e adoro apaixonadamente, o bulldog francês.
Infelizmente, nossos amados frenchies tornaram-se cães da moda e estão sendo reproduzidos inescrupulosamente, sem muitos critérios, por muitas pessoas. Por isso, todos os dias, religiosa e prazerosamente, escrevo neste blog e espero poder divulgar a posse responsável ao maior número de pessoas possível. Tenho obtido êxito neste trabalho de formiguinha!

Mas, ao assistir o seu programa de hoje, juntamente com outras tantas milhares de pessoas, ficou claro que o proprietário da buldoguinha francesa não é criador de cães, é apenas alguém querendo ter filhotes da sua cadelinha - vulgo, criador de fundo de quintal. É... o nome é feio, mas, infelizmente, é isso que ele é.
E era você quem estava lá. Tristemente, nocauteando um trabalho tão suado de educação coletiva que eu e outras muitas pessoas tentamos fazer. Você atingiu, de uma vez, milhares de pessoas - deseducação em massa. Strike!

Não sei se você sabe, mas antes do acasalamento entre um casal de bulldogs franceses, faz-se as radiografias de coluna, radiografia de quadril, exame oftalmológico, alguns exames de sangue específicos - inclusive aqueles para saber se nenhum dos dois tem brucelose ou leishamniose, pois essas doenças são sexualmente transmissíveis. Mas, qual era a preocupação principal do proprietário da buldoguinha? Encontrar um macho que tivesse a cor creme, porque ela é "rara" - e, diga-se de passagem, mais cara também.
Melhoramento da raça mandou tristes lembranças.
Exemplo a seguir mandou póstumas lembranças.

Me desculpe, Ana Maria.
Você é uma pessoa muito amada, mas incentivar a procriação doméstica dos cães é um desserviço à sociedade.

Quem sabe, agora que a sua Sombrinha está inseminada, você aproveita a oportunidade para se retratar e mostra que vai castrar todos os seus filhotinhos, porque está ciente que é importante não contribuir deliberadamente com o aumento da população canina e suas terríveis consequências?

Adoraria ver você falando às pessoas que cada um deve ser digno do animal de estimação que tem. Um animal castrado não é menos digno de um inteiro.

Educar é tudo de bom!

Um abraço,

Camilli Chamone

http://www.blog.villechamonix.com

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Phanomen Buster - agente da Receita Federal

Abaixo a matéria que recebemos hoje sobre o "Zeus" (Phanomen Buster), filho do Fosco e da Fien, da nossa criação e propriedade da RF. Em 5 operações ele fez 3 apreensões, uma dentro de um carro (na lataria toda soldada) e duas em malas em onibus.

Receita Federal ganha reforço contra o tráfico de drogas:

Um pastor alemão treinado para encontrar entorpecentes
 

Dogs 101 - Pastor Alemão

Abaixo o episódio sobre Pastor Alemão do Dogs 101, que passa no canal Animal Planet. Em inglês.

sábado, 11 de dezembro de 2010

O papel dos criadores no controle de cães abandonados

Segue abaixo uma tradução da Sylvia Angélico (Cachorro Verde) de um ótimo artigo escrito pela comportamentalista Ph.D Patricia McConnell, publicado na revista norte-americana The Bark.

Bem criados

Combinando forças para manter cães fora de abrigos

 

por Patricia B. McConnell, PhD 

 

Há algum tempo, um casal – vou chamá-los de John e Mary – me procurou porque o cão deles havia mordido uma visita. “Ele era um filhote normal, mas agora que está mais velho, late e rosna para as visitas como se quisesse comê-las. A mordida foi a última gota – ele machucou um grande amigo nosso que veio pegar um livro emprestado e ainda estamos nos sentindo culpados pelo ocorrido.” 

 

Como informações relativas ao histórico sempre ajudam muito comecei perguntando a eles onde haviam adquirido o cão. “De uma grande criadora”, John respondeu. “Ela tem inúmeros campeões.” Quando perguntei se eles conheciam bem o comportamento dos pais do filhote, Mary respondeu, “Bem, a mãe era adorável, mas não podemos falar nada sobre o pai porque não conseguimos chegar perto dele. Ele estava latindo e mostrando os dentes, e não quisemos chegar perto dele para tentar fazer carinho. A criadora disse que ele estava apenas querendo proteger os filhotes.” 

 

Ah, mas tal pai, tal filho, não? O cachorro deste casal estava agindo exatamente igual ao seu pai – o cão que a criadora continuava a usar como padreador porque, tempos atrás, ele vencera títulos em exposições de beleza e conformação. E essa era uma criadora amplamente respeitada, tida por muitos como “responsável”. 

 

Mas não, ela não era responsável. Acasalar um cão com predisposição a agressividade direcionada a estranhos não é praticar criação responsável. Acasalar um cão prognata (que apresenta a mandíbula à frente da maxila), uma característica com potencial para virar um futuro problema de saúde, ou com instabilidades comportamentais mediadas geneticamente, não é praticar criação responsável. E, no entanto, esse tipo de acasalamento é frequentemente praticado por criadores de cães para exposições, trabalho ou para companhia, bem como por aqueles que permitem que filhotes venham ao mundo porque ninguém estava prestando atenção. 

 

Acasalamentos irresponsáveis não são novidade: todos sabemos que isso acontece de monte em nosso país (Estados Unidos). Criadores que não respeitam seus próprios cães e seus compradores são bem conhecidos no meio cinófilo, e frequentemente são difamados em público. Mas o inverso – criadores realmente responsáveis – é constantemente ignorado, e acredito que nossos animais de estimação sofram com isso. 

 

E aqueles criadores que acasalam seus cães cuidadosamente, selecionam os lares mais apropriados para os filhotes, e permanecem responsáveis por toda a vida de cada um dos cães? Ah, mas, alguém poderia dizer, como é que alguém pode ser considerado responsável quando traz mais cães a esse mundo onde já existem tantos cães em abrigos? 

 

Antes que eu prossiga, deixe-me afirmar sem reservas que o atual enfoque sobre adoção de cães de abrigos é algo muito, mas muito bom. Nós precisamos fazer tudo o que pudermos para tirar os cães dos abrigos e levá-los para bons lares, e sou uma admiradora convicta desses esforços. No passado, um grande grupo de cães carentes se instalou na minha fazenda. Quando eu me “aposentar” o bastante para trabalhar em apenas um emprego, vou acolher outra matilha de cães. Contudo – e aguente um pouquinho que eu chego lá – adoções e programas de castração atuam em apenas dois terços da situação.  Sim, iniciativas de incentivo à adoção e cirurgias de castração têm ajudado tremendamente a reduzir o número de cães que vão parar em abrigos. Mas, ainda assim, aproximadamente dois milhões de cães morrem em abrigos a cada ano. A solução parece óbvia, né? Devemos desencorajar toda e qualquer criação de cães, certo? 

 

Isso parece razoável, até que você examine a pesquisa realizada em 1995 por Gary Patronek e Andrew Rowan, que investigaram dados estatísticos da propriedade de cães e o número de cachorros que acabavam em abrigos. Eles levantaram que cerca de 7.3 milhões de cães são adquiridos anualmente como animais de companhia por lares norte-americanos, sendo que, deste total, cerca de 6.2 milhões de filhotes nascem em canis “oficiais” ou de fundo de quintal. 

 

Mais tarde, Patronek e Rowan estimaram que cerca de 4.4 milhões de cães vão parar em abrigos anualmente: 400.000 vêm de criações amadoras que não encontram lares para suas ninhadas, 2.2 milhões são cães sem dono que vagam pelas ruas (600.00 destes foram reclamados pelos donos posteriormente), e 1.8 milhão de cães são devolvidos pelos donos. Desse total, aproximadamente 1.8 a 2.1 milhões de cães não encontram novos lares e morrem em abrigos a cada ano. Mas, se 7.3 milhões são adotados todos os anos, e apenas 6.2 milhões são produzidos em canis, de onde vem o número extra de cães que abarrota os abrigos? 

 

Nós sabemos a resposta. Grande parte dos cães acaba em abrigos devido ao que os donos chamam de “problemas comportamentais”. Muitos desses problemas podem ser facilmente resolvidos, mas as primeiras famílias desses cães não souberam ou não estavam dispostas a lidar com eles. Quem trabalha em abrigos sabe que muitos desses “problemas comportamentais” não raro são situações como “ele não vem quando chamamos” (embora nunca tenham treinado o cão a fazê-lo) ou “ele roeu sapatos” (como fez um filhote de sete meses, deixado sozinho por 8 horas). Outro motivo comum para devolução tem a ver com dinheiro. Em alguns casos, as pessoas não faziam idéia de quanto custaria para criar um cão da infância à maturidade, ou, não por sua culpa, perderam a condição financeira para cuidar de um cão. 

 

É por isso que, na minha opinião, os esforços preventivos requerem um terceiro apoio a fim de evitarmos que tantos cães continuem a morrer em abrigos. É aí que entram os criadores responsáveis. Criadores responsáveis não apenas reduzem as chances de um cão precisar mudar de lar, mas mantêm cães fora de abrigos ao acompanharem esses cães por toda a vida destes e estando dispostos a oferecer a eles um lar caso seja necessário. 

 

Não é fácil ser um criador responsável; requer um grande dispêndio de tempo, energia e conhecimento. Bons criadores selecionam cuidadosamente os pares que serão acasalados com base na saúde genética, física e comportamental; cuidam da fêmea reprodutora e da ninhada como eles merecem; proporcionam um ambiente adequado para os filhotes em desenvolvimento; vendem filhotes apenas para os melhores lares; são favoráveis a técnicas de adestramento humanitárias e eficientes; e estão dispostos a aceitar a devolução de todo cão vendido, não importando a idade dele. 

 

Esse é um esforço e tanto, vá por mim – crio Border Collies há muitos anos. Minha cadela Lassie teve duas ninhadas, e ainda me lembro de chorar por dias quando alguns de seus filhotes morreram de uma doença desconhecida. Mandei castrá-la  (mais lágrimas), mesmo sem ter certeza de que o problema tinha ou não alguma base genética. 

 

Como todo criador responsável deve agir, aceitei devolução de cães de todas as idades (até um de nove anos, certa vez) e trabalhei com eles por muitos meses antes de encontrar o lar certo para cada um. Acompanhei cada filhote por anos e, sempre que foi necessário, auxiliei os donos a resolver qualquer problema comportamental que surgisse. Mesmo assim, em alguns círculos, quando comento que crio cachorros, sou tratada como pária. Esse tratamento não é incomum – pergunte a qualquer bom criador. Criadores verdadeiramente idôneos raramente são reconhecidos por seus esforços. O mais comum é serem agrupados aos criadores irresponsáveis e castigados. Tendo em vista que os bons criadores estão ajudando a manter os cães fora de abrigos e longe das ruas, trata-se de uma triste ironia que não ajuda ninguém. 

 

Todo mundo sabe que um tripé é firme porque tem três pernas. É disso que precisamos: de uma abordagem sustentada por três apoios para evitar que cães morram em abrigos. Encoraje todo mundo, menos os criadores responsáveis (é claro), a castrar seus cães, incentive mais adoções de cães carentes, e, igualmente importante, apóie criações responsáveis educando as pessoas sobre o que isso representa. E não deixe de ocasionalmente reconhecer o valor de quem faz isso direito. Afinal de contas, o reforço positivo é eficiente para todas as espécies, não?

 


Fonte: “Well Bred – A three-pronged approach to keeping dogs out of shelters” – artigo escrito por Patricia McConnell e publicado na revista The Bark, 60a. edição, verão de 2010, págs 40, 42 e 43.

Patricia B. McConnell, Ph.D, CAAB (Comportamentalista Animal Certificada), é uma comportamentalista e etologista animal e professora associada adjunta de Zoologia na Universidade de Wisconsin, Madison, bem como autora de inúmeros livros sobre comportamento e treinamento. Websites: www.patriciamcconnell.com e www.theotherendoftheleash.com 


Referências Bibliográficas
Patronek, G.J., Glickman, L.T., Moyer, M.R. (1995). Population dynamics and the risk of euthanasia for dogs in an animal shelter. Anthrozoos (8)1: 31-43.
Patronek, G.J., Rowan, A.N. (1995). Determining dog and cat numbers and population dynamics. Anthrozoos (8)4: 199-205.
Bartlett, P., Bartlett, A., Walshaw. S., and Halstead, S. (2005). Rates of euthanasia and adoption for dogs and cats in Michigan animal shelters. Journal of Applied Animal Welfare Science 8(2): 97-104.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

RSV2000 1. Internationale Siegerprüfung 2010

Outro ótimo vídeo com flashes de um grande campeonato (ISP2000).

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Insane van de Berlex-Hoeve

Insane é um excelente Malinois, criação dos nossos amigos Bert e Nicole Aerts. Filmagens feitas na Bélgica, no início de Setembro/10.

Trailer - melhores de 2010

WUSV, FMBB, DMC, VDH, PSK, ADRK, IDC, FCI.... mais uma super edição do working-dog.eu, o melhor de 2010 reunido em um trailer: